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07/07/2011 / cumappp

Matriz comparativa entre PPP

Abaixo segue apresentada uma Matriz comparativa entre os PPP analisados de diversas Instituições.

O grupo deixou a disposição em duas versões: Imagem (JPG) e PowerPoint (PPT).

 

Comparacao Matriz PPP em Power Point

06/07/2011 / cumappp

Entrevista com Celso dos Santos Vasconcellos

      O texto abaixo é uma síntese da entrevista com o professor Celso dos Santos Vasconcellos que é Doutor em Educação pela USP, mestre em História e Filosofia da Educação pela PUC-SP e autor de diversos livros. Foi professor, coordenador pedagógico e gestor escolar. Nesta entrevista, dada à Paula Takanada para o site da Revista Escola, pertencente à Editora Abril, Vasconcellos fala da importância do planejamento e do PPP na gestão escolar. A íntegra deste material pode ser acessado através do link http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/planejar-objetivos-427809.shtml

        O autor menciona que o planejamento deve levar em conta três características básicas, sendo elas a realidade, a finalidade e o plano de ação. Em alguns planejamentos, parte-se da realidade, buscando dados históricos e fazendo projeções futuras. Em outros contextos, pode ser importante abordar o que se sonha, o que se deseja e a partir daí buscar o que pode ser aplicado na prática. Assim, não importa por onde se inicia o planejamento, se do sonho ou da realidade, o que importa é que ele deve ser realizado e avaliado. O planejamento é essencial para o processo de ensino e aprendizagem. Muitas vezes o planejamento é utilizado como instrumento de controle, especialmente para forçar o professor a executar exatamente aquilo que consta no planejado.
        Ao relacionar o planejamento com o PPP, Vasconcellos menciona que no processo de planejar o ensino e aprendizagem, “existem diversos produtos, como o projeto político pedagógico, o projeto curricular, o projeto de ensino e aprendizagem ou o projeto didático, que podem ou não estar materializados em forma de documentos. O ideal é que estejam. Quando falamos do planejamento anual das escolas, temos como referência o projeto político pedagógico”.
        Para o autor, o planejamento anual das instituições de ensino deve ter o PPP como orientador e deve ser utilizado para subsidiar as decisões e as estratégias a serem definidas. Menciona ainda, que é importante planejar o planejamento e que o mesmo deve ser construído por profissionais de diferentes áreas, sendo de responsabilidade do coordenador pedagógico a tarefa de supervisionar esta ação. O apoio da direção também é importante para fortalecer e dar relevância ao processo.

01/07/2011 / cumappp

PPP deve incluir a Tecnologia de Informação em seus processos?

Comentário sobre o Vídeo
O vídeo trata das mudanças necessárias na educação do século XXI. Aborda a importância que a tecnologia passou a exercer no ambiente escolar. Os jovens de hoje buscam conectividade, relacionamento, interação. Querem respostas síncronas e quase on line. Assim, a escola deixa de ser o único espaço de aprendizagem, passando a ser um dos espaços. Para proporcionar a conexão entre os estudantes e para que a tecnologia possa ser usada como ferramenta para melhorar a educação, é fundamental que os professores possam ter acesso à tecnologia e a estarem conectados com outros professores a fim de que também possam desenvolver habilidades multifuncionais .
A educação massificada perde valor no atual mundo globalizado e a inovação e criatividade passam a ser fontes de vantagem competitiva para os jovens.  É preciso construir uma nova escola para um novo público que encontrará um contexto que necessita de habilidades e atitudes ainda pouco exploradas na escola tradicional

Fonte:
http://www.youtube.com/watch?v=-uqDyBR29as&feature=related

22/06/2011 / cumappp

Projeto é …

Projeto é também um documento produto do planejamento porque nele são registradas as decisões mais concretas de propostas futuristas. Trata-se de uma tendência natural e intencional do ser humano. Como o próprio nome indica, projetar é lançar para a frente, dando sempre a idéia de mudança, de movimento. Projeto representa o laço entre o presente e o futuro, sendo ele a marca da passagem do presente para o futuro.

Na opinião de Gadotti (apud Veiga, 2001, p. 18), todo projeto supõe ruptura com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma estabilidade em função de promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente.

Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores.

Projeto Pedagógico, segundo Vasconcellos (1995) é um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que de uma forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica e, o que é essencial, participativa. É uma metodologia de trabalho que possibilita re-significar a ação de todos os agentes da instituição (p.143).

Para Veiga (2001, p. 11) o projeto pedagógico deve apresentar as seguintes características:

a) “ser processo participativo de decisões;
b) preocupar-se em instaurar uma forma de organização de trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições;
c) explicitar princípios baseados na autonomia da escola, na solidariedade entre os agentes educativos e no estímulo à participação de todos no projeto comum e coletivo;
d) conter opções explícitas na direção de superar problemas no decorrer do trabalho educativo voltado para uma realidade específica;
e) explicitar o compromisso com a formação do cidadão.
f) nascer da própria realidade , tendo como suporte a explicitação das causas dos problemas e das situações nas quais tais problemas aparecem;
g) ser exeqüível e prever as condições necessárias ao desenvolvimento e à avaliação;
h) ser uma ação articulada de todos os envolvidos com a realidade da escola;
i) ser construído continuamente, pois como produto, é também processo”.

O >Projeto Político-Pedagógico da escola precisa ser entendido como uma maneira de situar-se num horizonte de possibilidades, a partir de respostas a perguntas tais como: “que educação se quer, que tipo de cidadão se deseja e para que projeto de sociedade?” (GADOTTI, FREIRE, GUIMARÃES, 2000, P. 42). Dissociar a tarefa pedagógica do aspecto político é difícil, visto que o “educador é político enquanto educador, e o político é educador pelo próprio fato de ser político” (GADOTTI, FREIRE, GUIMARÃES, 2000, pp. 25-26).

Referências:

GADOTTI, M.; FREIRE, P.; GUIMARÃES, S. Pedagogia: diálogo e conflito. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: Libertad, 1995.

VEIGA, I. P. (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 13. ed. Campinas: Papirus, 2001

22/06/2011 / cumappp

Plano é ….

Plano é um documento utilizado para o registro de decisões do tipo: o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer, com quem fazer. Para existir plano é necessária a discussão sobre fins e objetivos, culminando com a definição dos mesmos, pois somente desse modo é que se pode responder as questões relativas ao Planejar.
O plano é a “apresentação sistematizada e justificada das decisões tomadas relativas à ação a realizar” (FERREIRA apud PADILHA, 2001, p. 36). Plano tem a conotação de produto do planejamento.
Plano é um guia e tem a função de orientar a prática, partindo da própria prática e, portanto, não pode ser um documento rígido e absoluto. Ele é a formalização dos diferentes momentos do processo de planejar que, por sua vez, envolve desafios e contradições (FUSARI, op. cit.).

1. Plano Nacional de Educação é “onde se reflete toda a política educacional de um povo, inserido no contexto histórico, que é desenvolvida a longo, médio ou curto prazo” (SANT’ANNA, 1993, p. 48).

2. Plano Escolar é onde são registrados os resultados do planejamento da educação escolar. “É o documento mais global; expressa orientações gerais que sintetizam, de um lado, as ligações do projeto pedagógico da escola com os planos de ensino propriamente ditos” (LIBÂNEO, 1993, p. 225).

3. Plano de Curso é a organização de um conjunto de matérias que vão ser ensinadas e desenvolvidas em uma instituição educacional, durante o período de duração de um curso. Segundo Vasconcellos (1995, p. 117), esse tipo de plano é a “sistematização da proposta geral de trabalho do professor naquela determinada disciplina ou área de estudo, numa dada realidade”.

4. Plano de Ensino “é o plano de disciplinas, de unidades e experiências propostas pela escola, professores, alunos ou pela comunidade”. Situa-se no nível bem mais específico e concreto em relação aos outros planos, pois define e operacionaliza toda a ação escolar existente no plano curricular da escola. (SANT’ANNA, 1993, p. 49).

Referências:

GANDIN, D. Planejamento como prática educativa. 7.ed. São Paulo: Loyola, 1994.

LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Editora alternativa, 2001.

PADILHA, R. P. Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da escola. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2001.

SANT’ANNA, F. M.; ENRICONE, D.; ANDRÉ, L.; TURRA, C. M. Planejamento de ensino e avaliação. 11. ed. Porto Alegre: Sagra / DC Luzzatto, 1995.

VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: Libertad, 1995.

22/06/2011 / cumappp

Planejar é …

Planejamento é processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objetivos, visando ao melhor funcionamento de empresas, instituições, setores de trabalho, organizações grupais e outras atividades humanas. O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações (PADILHA, 2001, p. 30).

Planejar, em sentido amplo, é um processo que “visa a dar respostas a um problema, estabelecendo fins e meios que apontem para sua superação, de modo a atingir objetivos antes previstos, pensando e prevendo necessariamente o futuro”, mas considerando as condições do presente, as experiências do passado, os aspectos contextuais e os pressupostos filosófico, cultural, econômico e político de quem planeja e com quem se planeja. (PADILHA, 2001, p. 63). Planejar é uma atividade que está dentro da educação, visto que esta tem como características básicas: evitar a improvisação, prever o futuro, estabelecer caminhos que possam nortear mais apropriadamente a execução da ação educativa, prever o acompanhamento e a avaliação da própria ação.

Planejar e avaliar devem andar de mãos dadas.

1. Planejamento Educacional é “processo contínuo que se preocupa com o ‘para onde ir’ e ‘quais as maneiras adequadas para chegar lá’, tendo em vista a situação presente e possibilidades futuras, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto as necessidades da sociedade, quanto as do indivíduo” (PARRA apud SANT’ANNA et al, 1995, p. 14).
Para Vasconcellos (1995, p. 53), “o planejamento do Sistema de Educação é o de maior abrangência (entre os níveis do planejamento na educação escolar), correspondendo ao planejamento que é feito em nível nacional, estadual e municipal”, incorporando as políticas educacionais.

2. Planejamento Escolar é o planejamento global da escola, envolvendo o processo de reflexão, de decisões sobre a organização, o funcionamento e a proposta pedagógica da instituição. “É um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social” (LIBÂNEO, 1992, p. 221).

3. Planejamento Político-Social tem como preocupação fundamental responder as questões “para quê”, “para quem” e também com “o quê”. A preocupação central é definir fins, buscar conceber visões globalizantes e de eficácia; serve para situações de crise e em que a proposta é de transformação, em médio prazo e/ou longo prazo. “Tem o plano e o programa como expressão maior” (GANDIN, 1994, p. 55).

4. Planejamento Curricular é o “processo de tomada de decisões sobre a dinâmica da ação escolar. É previsão sistemática e ordenada de toda a vida escolar do aluno”. Portanto, essa modalidade de planejar constitui um instrumento que orienta a ação educativa na escola, pois a preocupação é com a proposta geral das experiências de aprendizagem que a escola deve oferecer ao estudante, através dos diversos componentes curriculares (VASCONCELLOS, 1995, p. 56).

5. Planejamento de Ensino é o processo de decisão sobre atuação concreta dos professores, no cotidiano de seu trabalho pedagógico, envolvendo as ações e situações, em constante interações entre professor e alunos e entre os próprios alunos (PADILHA, 2001, p. 33). Na opinião de Sant’Anna et al (1995, p. 19), esse nível de planejamento trata do “processo de tomada de decisões bem informadas que visem à racionalização das atividades do professor e do aluno, na situação de ensino-aprendizagem”.

6. No Planejamento Operacional, a preocupação é responder as perguntas “o quê”, “como” e “com quê”, tratando prioritariamente dos meios. Abarca cada aspecto isoladamente e enfatiza a técnica, os instrumentos, centralizando-se na eficiência e na busca da manutenção do funcionamento. Tem sua expressão nos programas e, mais especificamente, nos projetos, sendo sobretudo tarefa de administradores, onde a ênfase é o presente, momento de execução para solucionar problemas (GANDIN, 1994, p. 55).

Referências:
GANDIN, D. A prática do planejamento participativo. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1994.

_________ . Planejamento como prática educativa. 7.ed. São Paulo: Loyola, 1994.

_________ . Posição do planejamento participativo entre as ferramentas de intervenção na realidade. Currículo sem Fronteira, v.1, n. 1, jan./jun., 2001, pp. 81-95.

LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Editora alternativa, 2001

PADILHA, R. P. Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da escola. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2001.

SANT’ANNA, F. M.; ENRICONE, D.; ANDRÉ, L.; TURRA, C. M. Planejamento de ensino e avaliação. 11. ed. Porto Alegre: Sagra / DC Luzzatto, 1995.

VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: Libertad, 1995.

22/06/2011 / cumappp

Estruturando o pensamento

Elaborado pelo grupo CUMAPPP

A proposta da figura é organizar esta série de instrumentos, utilizados em uma Instituição de Ensino Superior, de uma forma que possamos categorizar e compreender a relação entre elas.

21/06/2011 / cumappp

Modelo de Plano

Para falar de planejamento dentro de Instituições de Ensino, conforme Gandin (2001), o que importa mesmo é que cada instituição vá firmando seu modelo – a importância da equipe coordenadora é fundamental aqui. Vai acontecer, por exemplo, que o modelo modificar-se-á na conformidade com o caminho que o grupo for trilhando. É evidente que há coisas essenciais que devem existir em cada modelo para que se possa falar em planejamento, mas existe a possibilidade real de ir a instituição, sobretudo através de sua equipe coordenadora de planejamento, organizando seu próprio modelo, aquele que responde de modo mais completo às necessidades da instituição e das pessoas que nela realizam o processo.

Desta forma conseguimos perceber, que um modelo de Projeto Político Pedagógico não é claramente definido por nenhuma lei, diretriz ou norma. Nem quanto ao formato ou conteúdo, porém o MEC (Ministério da Educação) determina que deve haver um instrumento que norteie a ação pedagógica da instituição.

Encontramos instrumentos tais quais: PPP (Projeto Político Pedagógico), Regimento Interno, PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional), PPPC (Projeto Político Pedagógico do Curso), a Ementa da disciplina, o PE (Plano de Ensino) e finalmente o próprio PA (Plano de Aula).

Como aponta Gandin (2001, p. 83) “É impossível enumerar todos tipos e níveis de planejamento necessários à atividade humana. Sobretudo porque, sendo a pessoa humana condenada, por sua racionalidade, a realizar algum tipo de planejamento, está sempre ensaiando processos de transformar suas idéias em realidade. Embora não o faça de maneira consciente e eficaz, a pessoa humana possui uma estrutura básica que a leva a divisar o futuro, a analisar a realidade a propor ações e atitudes para transformá-la”.

Referência:
GANDIN, D. Planejamento: Como prática educativa. Editora Loyola. 1993.
GANDIN, D. Posição do planejamento participativo entre as ferramentas de intervenção na realidade. Currículo sem Fronteira, v.1, n. 1, jan./jun., 2001, pp. 81-95.

21/06/2011 / cumappp

Projeto Político Pedagógico

O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses reais e coletivos da população majoritária. É político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade. Na dimensão pedagógica reside à possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. Pedagógico, no sentido de definir as ações educativas e as características necessárias às escolas de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade (VEIGA, 2004, p.13).

O projeto pedagógico é caracterizado como ação consciente e organizada. O projeto deve romper com o isolamento dos diferentes segmentos da instituição educativa e com a visão burocrática, atribuindo-lhes a capacidade de problematizar e compreender as questões postas pela prática pedagógica. (SILVA, 2010)

O projeto político-pedagógico tem um papel importante no sentido articulador das diversas ações da escola, definidas a partir da intencionalidade assumida na sua construção. Neste sentido, o projeto político-pedagógico deve se constituir numa reflexão contínua do cotidiano da escola, de modo que suas ações sejam coerentes com a concepção que permeia o projeto. (SILVA, 2010)

Na lei 9.394/1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional (LDB), o artigo 12 estabelece as atividades a serem cumpridas pelos estabelecimentos de ensino, conforme abaixo:
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
I – elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II – administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
III – assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
IV – velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
V – prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;
VI – articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;
VII – informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola; (Redação dada pela Lei nº 12.013, de 2009)
VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinqüenta por cento do percentual permitido em lei.(Incluído pela Lei nº 10.287, de 2001)

O inciso destacado (em negrito) trata da obrigatoriedade da elaboração do PPP pelos estabelecimentos de ensino. Na sequência, a legislação menciona que os docentes devem participar da construção do PPP, conforme menciona o artigo 13 da LDB:

Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
III – zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V – ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI – colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

Faz-se destaque aos incisos I e II (em negrito) deste artigo, que tem relação direta com a elaboração e execução do PPP. Não basta, porém, a participação apenas do corpo docente. É necessário que todos os profissionais envolvidos na instituição de ension tenham conhecimento do PPP e auxiliem na sua elaboração. Esta menção é feita no artigo 14 da referida LDB, conforme abaixo:

Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

Em síntese, neste post, buscou-se fazer uma conceituação do que é o PPP e seu referencial legal.
Referência:
VEIGA, I. P. A. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva In:VEIGA, Ilma Passos A. (org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas:SP.Papirus, 2004.

SILVA, Z. F. T. Planejamento Pedagógico um Compromisso com a Ação Escolar. Disponível em: http://www.artigonal.com/ensino-superior-artigos/planejamento-pedagogico-um-compromisso-com-a-acao-escolar-3578578.html. Acesso em 21/06/2010

BRASIL. Lei N. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm Acesso em 21/06/2011

22/05/2011 / cumappp

Discussões do grupo e orientações de pesquisa

Depois de algumas discussões realizadas no trabalho em grupo, listamos as Certezas Provisórias e Dúvidas Temporárias seguidas de questões que desejavamos pesquisar com profissionais da educação envolvidos na elaboração do PPP.  Em aula o questionário foi melhorado com orientação da professora cujas contribuições ajudaram a compreender possíveis resistências dos entrevistados sob determinada abordagem (como vencê-las ou não provocá-las), reduzir o vies do pesquisador e facilitar o acesso a informações pelo aumento de objetividade das questões. 

Após a revisão da abordagem, fizemos uma reflexão sobre a contextualização das informações a serem obtidas e a justificativa da pesquisa.  

Este trabalho também foi fundamental na seleção e pesquisa de artigos e PPP’s aos quais tivemos acesso. Serviu como guia e estrutura.

1- Certezas Provisórias (CP) e Dúvidas Temporárias (DT) sobre o tema da pesquisa:

1.1 CP

1.1.1 – Toda instituição de ensino superior é obrigada por LDB do MEC a ter um PPP. Desta maneira, as instituições com curso de Administração superior têm um PPP. Tal documento não necessariamente está disponível ao público.

1.1.2 – O PPP é uma ferramenta para sistematizar o ensino e a conduta dos professores;

1.1.3 – O PPP pode auxiliar no fortalecimento da instituição ou departamento de uma instituição;

1.1.4 – Os professores deveriam participar da elaboração do PPP.

1.2 DT

1.2.1 – O PPP é conhecido pelos professores e, de fato, direciona o trabalho deles?

1.2.2 – Há alguma ideologia institucional envolvida na elaboração do PPP?

1.2.3 – Como o PPP é elaborado?

1.2.4 – Qual a freqüência de atualização do PPP e o que determina a periodicidade?

 

2- Questões que o grupo deseja investigar durante o trabalho.

2.1 – Como o PPP foi elaborado na instituição?

2.1.1 – Quais as linhas de orientação principais?

2.1.2 – Quantas pessoas participaram e qual a sua ocupação?

2.1.3 – Qual a periodicidade de revisão do PPP?

2.2 – Como o PPP é disseminado no corpo docente?

2.2.1 – Quais os mecanismos formais de desdobramento?

2.2.2 – O PPP influi no conteúdo da disciplina?

2.2.3 – O PPP influi no plano de aula?

2.3 – Como se verifica a aderência do PPP na instituição?

2.3.1 – Qual o nível de detalhamento?

2.3.2 – É usado na geração dos resultados esperados depois da elaboração? Como se verifica a obtenção de resultados propostos?

 

3 – A relevância das questões e relação a determinado contexto – justificativa da pesquisa

3.1 – Contexto: professor universitário de curso de Administração reconhecido pelo MEC.

3.2 – Uso do PPP como ferramenta de orientação do docente;

3.3 – Flexibilidade ou liberdade do professor dentro da proposta para a disciplina advinda do PPP;

3.4 – Desenvolvimento do professor, do conteúdo das disciplinas e do conhecimento suportados pelo PPP.